sábado, 7 de maio de 2016

Artes e Ofícios - Roseana Murray

A primeira edição de Artes e Ofícios, ilustrada por Beto Lima foi publicada pela Editora FTD em 1990, recebendo o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte daquele mesmo ano pela obra.

Atualmente a publicação ainda consta no catálogo da FTD, porém, em uma edição renovada e com ilustrações de Caó Cruz Alves.

A obra tem como núcleo central o mundo do trabalho, e a partir desse fio, cada poesia tematizará uma profissão. Ora através de um viés mais prático, ora através de uma perspectiva mais subjetiva ou voltada à questões sociais.

A poesia O médico trata dessa profissão voltada ao mundo prático e a qual é atribuída grande prestígio. Abordando o modo de trabalho do médico e sua visão profissional, a autora o faz através da construção de imagens e metáforas de fácil apreensão por uma criança, contudo, as metáforas e imagens empregadas além de se prestarem como um caminho de leitura possível a um pequeno leitor, carregam a poesia de um aspecto lúdico da profissão.

Imagem de Artes e Ofícios - Roseana Murray
Em Os catadores de papel, a autora mais uma vez constrói o poema a partir de imagens e metáforas, contudo, mais do que tratar a condição dos catadores de papel de modo lúdico, na poesia temos o olhar sobre a exclusão social e a condição das pessoas que vivem à margem.

Imagem de Artes e Ofícios - Roseana Murray

Encerrando o livro temos a poesia O poeta, nela a autora fala do seu próprio ofício e podemos lê-la, em certa medida, como uma poesia metalinguística a respeito da própria obra, pois, colocando como matéria poética os fatos da vida do poeta a autora está falando também dos ofícios transformados em poesia e que estão presentes na vidas de todos nós.

Imagem de Artes e Ofícios - Roseana Murray

Em Artes e Ofícios, ao transformar o mundo do trabalho em matéria poética, Roseana Murray nos apresenta ofícios e trabalhos a partir de um olhar lúdico, sensível, revestindo de poesia o mundo do trabalho mesmo quando este é informal ou excludente.

Ao construir suas poesias de modo lúdico, utilizando de matéria prosaica e cotidiana, a autora torna possível uma leitura apreensiva da criança que vai descobrindo as profissões e convida o adulto a um novo olhar sobre o mundo e sobre si mesmo.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

UMA OBRA, SEU AUTOR - Artes e Ofícios -- Roseana Murray

O Velho que Trazia a Noite – Sérgio Capparelli

Capa de recente edição, pela editora Global, 2004.
Capa de edição pela
editora Global, 2004.
Neste livro, ao explorar o imaginário infantil, visando o destaque dos mitos que o envolvem, o autor decide pela utilização da poesia como ferramenta de interação com tais aspectos do universo em questão. A poesia exibida no livro trabalha com a imagem metafórica, incentivando a criança a voltar o seu olhar para um patamar mais simbólico que, de certo modo, culmina no diálogo com a sua própria interioridade. A Leitura desta obra, portanto, exige um leitor minimamente familiarizado com a escrita e que já consiga se sentir à vontade diante das abstrações, para que possa, assim, depreender seus significados.

Publicado originalmente em 1994 pela editora Kuarup, de Porto Alegre, acompanhando ilustrações de Cecília Iwashita, o livro se mostrou bem recebido pela crítica, sendo prestigiado com as seguintes premiações:

  • Prêmio Odylo Costa, filho - "O Melhor Livro de Poesia" - FNLIJ – 1994 
  • Lista de Honra do IBBY- Indicação de autor - 1996

Em 1995, ano seguinte à sua publicação, o livro é alvo de uma breve resenha elaborada pela escritora Glória Kirinus, publicada na revista “Letras”, volume 44, pela editora da UFPR, a qual é reproduzida a seguir, mediante algumas adaptações. Ao final, a escritora relaciona o método de construção de Capparelli com uma característica comum na obra do escritor norte-americano Allan Poe:

/Toc, toc, toc, toc, toc/. Com este verso inicial Sérgio Capparelli convida o leitor novo, o leitor velho - o novo e o velho leitor - para ler, ver e ouvir sua história composta em vinte capítulos.
A ilustração que acompanha os primeiros versos mostra o velho, aquele que trazia a noite, descendo as escadas com sua perna de pau. Texto e ilustração habilmente se condensam nas palavras do menino que, em diálogo com sua mãe e com seu próprio medo, se pergunta: era então o velho/de roupa preta/que acabava com o dia?// (...) /toc. toc na calçada; toc, toc, no meu medo//.
Logo, o menino, amparado pelo dia, esquece o medo noturno e brinca à vontade rimando suas palavras de menino: E o velho veio, perneta/desceu o velho perneta/calça rasgada e capa preta// para logo concluir com sua lógica infantil, isto é, com a lógica analógica da poesia, a respeito do velho da noite: /Certamente queria/passar/a perna no dia//.
Do terceiro ao sexto capítulo o autor explora inusitadamente as possibilidades gráficas que a escrita no computador permite. Ele des-comporta os versos que até aqui vinham lineares e os re-acomoda no espaço da página, de maneira inusitada: vertical, horizontal, diagonal e até circular. Mas não é apenas esta visualização que chama a atenção do leitor. Ao pé das mesmas páginas, versos comportados mostram requintado lirismo. Comboio de nuvens/chovendo alfazema! ou então Cavalos perrengues/rinchando de câimbra//.
Quando o leitor chega ao capítulo sete onde o velho perneta encara o céu e dialoga com ele, com gestos e palavras, dois versos o espantam e cativam: /UUUUUUUUUU/UUUUUUUUU//. Eles sintetizam na força da onomatopéia e na força visual o significado dos versos que os precedem: /...com lobos famintos/uivando pra lua// ou então/Constelação do cão que gania/e ainda// lobisomens de pêlo nas ventas//. Assim, bem ao gosto de Grammont, sonoridade, visualidade e sentimentos caminham juntos.

Da VIII até a XIV parte da história reaparece a mãe do menino oferecendo imagens mais cálidas e claras à narrativa: ela acende o fogo, atiça a luz das lamparinas e traz o dia, dando à luz novas crianças. Sim, no seu oficio de parteira ela - à diferença do velho que traz a noite - retira do escuro o dia e a vida. Os versos que acompanham a voz da mãe também nascem vivos, com todo o vigor da oralidade popular: /Dona Ciei, vem "digeiro "/Tunica tá "perdeno " sangue!/e/Prepara água quente, Ceição!/"já tô ino.já tô ino"//.

A leitura dos últimos capítulos da história lembra ao leitor outra leitura paralela, aquela que o acompanha dissimuladamente, página a página, desde o começo da leitura. Sim, além da leitura da ilustração, fiel ao texto, aparece outra ilustração menor, circular e tangencial. Trata-se de uma lua, que, à maneira de um espelho, retrata o mundo, a intimidade do indivíduo, os dramas humanos.

Essa testemunha de face escondida se revela plena quando o universo participa de um ritual especial. O ritual da morte do velho perneta. Neste contexto, a lua que já vinha semi-aparecendo, numa espécie de síntese poética, multiplicadora de significados, se expõe ativa e contundente: /a lua escondeu o sol/e eclipsou-se o dia//.

O velho que trazia a noite solicita do leitor uma renovada percepção do universo textual - ler, ver, ouvir e resgatar palavras, histórias e devaneios do passado, desencantando medos, faz parte do complexo e fascinante circuito de quem permite a entrada deste livro.

Blanchot sabe o que diz: "para escrever um único verso é necessário ter visto muitas cidades, homens, coisas". É preciso também, aprisionar os nomes próprios dos pássaros, das flores, das ervas, das pessoas - primeiras metáforas da humanidade - e saber saborear as vozes do cotidiano -/Mas precisamos conseguir arruda/alecrim; precisamos de benzeção/da comadre Ceição// assim como ouvir atentos o colóquio de grilos e sapos no limite entre o dia e a noite.

Sérgio Capparelli sabe de tudo isto, e sabe mais... Ele enrola a intensidade da imagem poética, o signo redimensionado, a palavra primordial num único e novo novelo semiótico - o texto que perdura - sem desconsiderar aquela "unidade de efeito" tão apreciada por E. A. Poe.


Bibliografia:
Letras, Curitiba, n.44, p.245-247. 1995. Editora da UFPR
http://www.revistaletras.ufpr.br/
http://www.fnlij.org.br/

Roseana Murray - Biografia



Filha de imigrantes poloneses que vieram para o Brasil antes da Segunda Guerra Mundial, fugindo do antissemitismo, Roseana Kligermann Murray nasceu, como ela mesma diz, num dia quente de dezembro, dois meses antes do previsto, no Rio de Janeiro, em 27/12/1950. 
Passou a infância no Grajaú, zona norte do Rio, num prédio de três andares, onde brincava com bonecas de louça. Como ela mesma relata, nessa época não havia violência. Costumava visitar a avó, cuja casa era um mundo acolhedor e mágico. A avó a recebia com biscoitos de nata e leitura da bíblia.
Tinha uma babá, a Eunice. Quando criança, Roseana sonhava ser negra como a Eunice. 
Era boa aluna, mas tinha medo da escola, e rezava para o irmão e a Eunice esquecerem o caminho. Na quarta série, foi transferida para uma escola judaica, lá foi muito maltratada, a turma que estava junta desde o começo, não a aceitou, assim, passou a ser uma péssima aluna. Na adversidade, Roseana encontrou forças para se dedicar aos estudos, superando aquela turma.
Em 1973, graduou-se em Literatura e Língua Francesa na Universidade de Nancy. 
Estreou em livro, em 1980, com a poesia infantil Fardo de carinho, publicado pela Editora Murinho, Rio de Janeiro. A este segue-se uma dezena de novos títulos (No mundo da lua, Classificados Poéticos, O traço e a traça, Lições de Astronomia, etc.).
Tem dois livros traduzidos no México (Casas, ed. Formato e Três Velhinhas tão velhinhas, ed. Miguilim/ Ibeppe). Seus poemas estão em antologias na Espanha. Tem poemas traduzidos em seis línguas (in Um Deus para 2000, Juan Arias, ed. Desclée e Maria, esta grande desconhecida, Juan Arias, ed. Maeva.).
Recebeu o Prêmio O Melhor de Poesia da FNLIJ nos anos 1986 (Fruta no Ponto, ed. FTD), 1994 (Tantos Medos e Outras Coragens, ed. FTD), 1997 (Receitas de Olhar, ed. FTD) e em 2013 Diário da Montanha (e. Manati).
Recebeu o Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte em 1990 para o livro Artes e Ofícios, ed. FTD, S.P.
Entrou para a Lista de Honra do I.B.B.Y em 1994 com o livro Tantos Medos e Outras Coragens tendo recebido seu diploma em Sevilha, Espanha.
Recebeu o Prêmio Academia Brasileira de Letras em 2002 para o livro Jardins ed. Manati, R.J como o melhor livro infantil do ano.


Fontes:
http://roseanamurray.com
Dicionário Crítico de Escritoras Brasileiras - Nelly Novaes Coelho

Fruta no Ponto - Roseana Murray

Publicado em 1986,pela editora FTD, Fruta no Ponto foi o primeiro livro a  receber  o Prêmio de "O Melhor de Poesia"e em 1994 representou o Brasil na Feira de Frankfurt , na Alemanha. Em seu blog pessoal, Roseana escreveu um pouco sobre essa obra. 

  
imagem : Fruta no Ponto via Karla Stopa

O livro possui uma estrutura vertical; os poemas estão dispostos nas páginas à direita e possui gravuras dispostas nas páginas à esquerda. Essas gravuras , feitas por Sara Ávila, são figuras abstratas, não possuem uma forma concreta.O interessante é que essas imagens possuem a mesma estrutura dos poemas, por exemplo,  se um poema possui duas estrofes, a imagem também. Veja abaixo:

imagem : Fruta no Ponto via Karla Stopa


Trazendo 25 poemas , compostos com uma linguagem simples através de metáforas com coisas do cotidiano, a autora consegue transpor todo o universo de sensações, sonhos , fantasias e experiências que cercam o amor na adolescência. O tema central do livro é o amor, não só o amor entre um casal, amor físico, mas várias outras formas de amar. Roseana mostra através desses poemas que o amor está presente em toda parte, desde a busca por um amor ainda oculto, como no verão, na folha seca, nos quinze anos, enfim, todas as formas de amor são captadas e transpostas nessa obra.

Os poemas são curtos mas profundos e com toda simplicidade e delicadeza empregada em seus versos, são capazes levar a reflexão, jovens e adultos.
Na abertura do livro, há um verso de um poema de Drummond , relacionado diretamente ao tema central dessa obra: o amor.
imagem : Fruta no Ponto via Karla Stopa

POEMAS 

O livro é constituído pelos seguintes poemas:

*Invenções 
*Amor não é só 
*Amor Oculto 
*Amor a primeira vista
*Água nascendo 
*Gatos 
*Verão
*Pérola
*Pequeno Luxos
*Folha seca 
*Sonata 
*Fome de amor
*Fruta no Ponto 
*Quinze anos 
*Rendeira 
*Torta de Cebola para prender Namorado
*Banho-Maria 
*Ciúme 
*Amigo
*O primeiro beijo 
*Tuas Mãos 
*Harpa
*Recado
*Hora da Saudade 
*Carta ao meu filho André

Os títulos estão diretamente ligados aos poemas não exigindo muito do leitor e tornando a compreensão facilitada não só para o público juvenil, mas para todos aqueles que estão sendo introduzidos no universo da poesia.

Vamos , então à obra. Abaixo podemos analisar alguns dos poemas presentes nesse livro.



imagem : Fruta no Ponto via Karla Stopa

"Amor não é só"é o segundo poema do livro e traz a temática central da obra : o amor. Aqui, a autora explica que amor não é só de homem e mulher, etc, mas sim amor ao outro, a justiça, a humanidade.

No terceiro poema do livro " Amor Oculto" , temos a experiência da busca por um amor que ainda não foi encontrado. Uma das principais temáticas no cotidiano adolescente, conseguimos visualizar essa busca através das palavras da autora. No site de Roseana Murray, é possível ouvir o poema falado na voz da própria autora.
imagem : Fruta no Ponto via Karla Stopa



"Fruta no Ponto" , poema que dá nome à obra, é o décimo terceiro poema do livro. A  gravura que o acompanha é nítida, a mesma da capa; a fruta parece um coração. O poema traz "amadurecimento", a vontade de viver a vida de verdade, de aproveitá-la, com o mesmo gosto de que se aproveita uma fruta no ponto. Temos a impressão de que os poemas que o antecedem são um processo de amadurecimento, tanto que os poemas que o precedem trazem experiências de sofrimento, e possíveis de se viver após "certo amadurecimento", quando se vive a vida.

imagem : Fruta no Ponto via Karla Stopa



O livro não traz apenas poemas sobre experiências felizes em relação ao amor, mas traz também sofrimento e a inquietude que sempre assolam o homem. "Folha Seca" é um exemplo; através de um vocabulário natural, simples, descreve toda essa inquietude e dor de um amor não correspondido.

imagem : Fruta no Ponto via Karla Stopa


Ainda encontramos na obra, poemas que falam de coisas simples, naturais, e como o amor está intrínseco nelas. No poema "Verão",mesmo descrevendo as sensações do calor, de forma poética e delicada, consegue transmitir o amor presente nessa situação.
imagem : Fruta no Ponto via Karla Stopa
Enfim, esse é um pouco dessa obra de Roseana Murray. O livro possui muitos outros poemas que merecem sua leitura.Sem dúvidas essa obra é um tesouro, uma jóia. Ao lê-la jovens e adultos conseguem identificar-se com os variados poemas, seja por estarem passando por experiência parecida (no caso de adolescentes) , seja por já terem passado por algo semelhante e se recordarem (no caso de adultos). Ler esse livro é tão delicioso quanto o sabor de Fruta no Ponto!




quarta-feira, 4 de maio de 2016

Sérgio Capparelli - Biografia

Antes de abordarmos qualquer obra deste autor, é importante conhecermos brevemente um pouco de sua história e importância para a literatura.


Sérgio Capparelli. Quem é?


imagem via: google


Escritor de literatura infanto-juvenil, professor universitário e jornalista, Sérgio Capparelli nasceu em Uberlândia, Minas Gerais, em Julho de 1947.

Formou-se pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em Jornalismo; Na França fez doutorado em Comunicação na Universidade de Paris e pós-doutorado pela Universidade de Grenoble.

Ele viveu e já trabalhou em diversas cidades, por exemplo em: Porto Alegre, Pará de Minas, Curitiba, Goiânia, Munique, Londres, Paris, Montreal, Grenoble. Mas foi em 2005 que decidiu viver em Beijing, China, onde trabalha até hoje na agência de notícias Xinhua News Agency - uma das maiores do país.

Sérgio é um autor importante para a literatura infantil e juvenil, seu blog capparelli apresenta uma coleção de textos originais, desde prosa a poesia, explorando a cultura chinesa e a dinâmica virtual para compor imagens e arte. O leitor também consegue encontrar no site uma página dedicada a uma biografia do autor, interativa e com fotos ilustrativas.


Sérgio Capparelli possui mais de trinta livros publicados.
Abaixo estão alguns dos mais famosos:

- Boi da Cara Preta;

- O Velho que Trazia a Noite;

- Os Meninos da Rua da Praia;

- As Meninas da Praça da Alfândega;

- Vovô fugiu de casa;

- 33 Ciberpoemas e uma Fábula Virtual.

Além de dedicar obras ao público juvenil e infantil, o autor também possui diversos estudos publicados sobre o Jornalismo e a Comunicação de Massa. Seu ensaio "Televisão e Capitalismo no Brasil" ganhou o prêmio Jabuti em 1983.


Abaixo listamos os principais prêmios conquistados por Capparelli:
  • 1981 / 1982 / 1984 / 1989 / 1995 / - Selo de Ouro para Livro Infantil (altamente recomendável), Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ);
  • 1982 / 1995 - Prêmio Jabuti de Literatura Infantil, Câmara Brasileira do Livro;
  • 1983 / 1989 / 1999 - Prêmio APCA de Literatura Infantil, da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA);
  • 1983 - Prêmio Jabuti em Ciências Humanas, Câmara Brasileira do Livro;
  • 1991 - Láurea de Excelência, Université de Montréal, Canadá;
  • 1995 / 1997 - Prêmio Odilo Costa, Filho - Poesia para Crianças, Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ);
  • 1995 / 1996 / 1997 / 2000 - Prêmio Açorianos de Literatura Infantil, Prefeitura Municipal de Porto Alegre;
  • 1995 - Prêmio Açorianos de Literatura Infanto-Juvenil, Prefeitura Municipal de Porto Alegre;
  • 1996 - Lista de Honra da International Board on Books for Young People (IBBYP);
  • 1997 - Prêmio Monteiro Lobato de Tradução, Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ);
  • 1999 - Prêmio Luiz Beltrão de Ciências da Comunicação, na categoria Maturidade Acadêmica, INTERCOM - Sociedade de Estudos Interdisciplinares da Comunicação;
  • 2000 / 2001 / 2002 / 2004 - Láurea Altamente Recomendável, pelo livro A árvore que dava sorvete (2000), Um elefante no nariz (2001), Poesia visual (2002), 111 poemas para crianças (2004), Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ).
  • 2005 - Prêmio Jabuti de Literatura Juvenil, Câmara Brasileira do Livro;
Fonte: http://www.capparelli.com.br/



Esta foi uma breve apresentação do autor e de suas atividades.



segunda-feira, 2 de maio de 2016

APRESENTAÇÃO

Olá, Bem Vindo ao nosso Seminário Virtual!
Em nosso curso de Literatura Infanto-Juvenil: Linguagens do Imaginário III, temos visto uma diversidade de autores e temáticas  e a importância de se trabalhar com a poesia infantil. Muitas vezes subestimada, a poesia acaba sendo deixado de lado por ser um gênero um pouco mais complexo. Porém, ao nos depararmos com a infinidade de obras e autores, é possível notar que a poesia infantil pode trazer intrínseca, com seu visual, sonoridade, etc, temas que as crianças podem entender e refletir.
Aqui neste blog, visaremos a apresentação de um pouco da vida e obra de dois grandes autores contemporâneos de poesia infantil: Sérgio Caparelli e Roseana Murray.
Vem com a gente, e divirta-se enquanto aprende.

imagem via : google